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Li até à página 100


Sinopse:
Como disse tenho trinta anos, sou publicitário e vivo sozinho. Esta última parte estou a dizer pela primeira vez. Quando andava na quarta classe tinha a certeza que nesta idade já deveria ter barba branca, uma mulher e três filhos. Até agora: não, não e não. E porquê? Mais vale só que mal acompanhado. Ando à procura da mulher perfeita. (...) Para além de ser um knock out visual, ela é doce, carinhosa, divertida e querida. Ao longo da minha vida só me foram aparecendo esboços dessa mulher.

Comprei o livro a semana passada através do 2ª Leitura. O livro é usado, mas está estimado e não me pareceu que comprar um novo fosse fazer alguma diferença. Até ao momento estou a adorar e quis partilhar isso convosco. Vi a ideia em alguns blogs e achei uma boa forma de vos mostrar parte do livro, mesmo não tendo acabado de lê-lo ainda. É o segundo que leio de Francisco Salgueiro - o primeiro foi O Fim da Inocência - e mal posso esperar para comprar mais um dele. Não vou estar a falar muito sobre o livro, porque pretendo fazer uma resenha sobre ele mais tarde, mas vou-vos deixar alguns excertos que amei até agora, incluse o que deu nome ao livro.

Início da página 100:

Já estou mais ou menos acordado. Um bocado mais para o menos, mas acho que vai dar para relatar o que se passou nas últimas horas.


Os cornos dividem-se em dois tipos: a) o ativo, que berra, ameaça, risca o carro, é mais chato do que uma carraça em dia de fome e às vezes é possuído pelo gene Gisela-Master-plan e dá uns murros, b) o passivo, que se faz de vítima, diz não conseguir comer quando ela o abandona, vomita e vai chorar para o colo da mãe. O João é o corno passivo e deu-lhe sempre as boas-vindas de regresso. Acho que ele deveria mudar o nome para Ótario. 
- Excerto Primeiro Capítulo, página 12


 - Chego ao pé dela e digo-lhe "Vi-a ontem". Ela responde "Onde?". Olho-a nos olhos como se fossem dois lança-mísseis e ataco "Nos meus sonhos". Bingo! Começa a rir-se. Felizmente não foi daquelas que responde "Sabe qual é a diferença entre você e um avião? É que o avião descola e você não". Por isso, senti-me inspirado, meti a quinta, acelerei a fundo e continuei "Tenho uma confissão a fazer-lhe... eu sou o homem invisível e ando à procura da mulher transparente para fazermos coisas nunca vistas".
- O homem invisível !?!? A mulher transparente !?! Onde é que vais buscar estas coisas?
- Nem sequer foi preciso pagar-lhe um copo - continua ele como se não lhe tivesse perguntado nada - Fomos para minha casa e percorremos todas as divisões. Foi uma maratona de sexo. Non-stop. Sempre a abrir. Eu sou um garanhão.
- Um garanhão ?!?
É impressionante a quantidade de barbaridades que este tipo consegue dizer num tão curto espaço de tempo. 
- Excerto Quarto Capítulo 

- Nunca te esqueças que não é preciso contentarmo-nos com a primeira pessoa que nos aparece pela frente. Somos seis biliões em todo o mundo. Se não conseguires ser feliz com quem está ao teu lado, há por aí biliões de outras hipóteses para alcançares a felicidade. Homens há muitos... 
- Excerto Quarto Capítulo



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